O Vento Norte foi brincar

Era uma vez, em uma casa sob uma colina, vivia 脡olo e seus quatro filhos: Vento Norte, Vento Sul, Vento Leste e Vento Oeste. Um dia, Vento Norte disse a seu pai: “Posso sair para brincar?”

“Oh sim!” disse seu pai, “se voc锚 n茫o ficar muito tempo.”

Ent茫o o Vento Norte saiu correndo com um alegre grito e can莽茫o, batendo a porta atr谩s de si. Enquanto corria pela estrada, viu no pomar uma bela 谩rvore sobre a qual havia ma莽茫s verdes. “Oh! Venha brincar comigo”, disse Vento Norte. “Venha e brinque comigo!”

“Oh n茫o!” disse a 谩rvore; “Devo ficar bem quieta e ajudar as ma莽茫s a crescer, sen茫o elas n茫o ficar茫o grandes, redondas e vermelhas no outono para as crian莽as. Oh, n茫o, Vento Norte, n茫o posso ir.”

“Sopro!” disse o Vento Norte – e todas as ma莽茫s ca铆ram no ch茫o.

A pr贸xima coisa que Vento Norte viu foi um lindo campo de milho ondulante. “Oh! Venha brincar comigo! Oh! Venha brincar comigo!” disse Vento Norte.

“N茫o n茫o!” disse o milho; “Devo ficar bem quieto e crescer. Se voc锚 olhar sob esta linda seda verde, ver谩 alguns pequenos gr茫os. Eles devem crescer grandes e amarelos para serem mo铆dos em farinha para fazer pudim dourado para as crian莽as. Ent茫o veja bem, N茫o posso ir brincar.”

Com isso, o Vento Norte suspirou – “Ah-a-aah!” – e o milho caiu no ch茫o.

Correndo, Vento Norte viu um l铆rio crescendo sob uma janela. “Oh, seu lindo l铆rio! Venha brincar comigo”, disse Vento Norte.

“N茫o posso”, disse o l铆rio, gentilmente; “Eu tenho que ficar aqui porque a filhinha do fazendeiro n茫o est谩 nada bem, e eu sou amigo dela. Todas as manh茫s ela vem e sorri para mim e eu sorrio de volta. Tenho certeza que ela sentiria muito a minha falta se eu tivesse que ir; ent茫o eu devo ficar aqui, querido Vento do Norte.”

Vento Norte a tocou com muita delicadeza, mas ela abaixou a cabe莽a e nunca mais ergueu os olhos.

Agora o fazendeiro saiu para trabalhar, e quando viu o milho e a macieira, disse: “Ah! O Sr. Vento Norte esteve aqui!” Mas quando ele foi para casa, sua filhinha lhe contou sobre o l铆rio. E o fazendeiro disse, “Eu irei direto ao Sr. 脡olo e contarei tudo a ele!”

Ent茫o ele foi; e ele disse, “Bom dia, Sr. 脡olo. Seu menino, Vento Norte, veio at茅 mim; e ele soprou as ma莽茫s das 谩rvores, e o milho est谩 ca铆do no ch茫o; mas, pior do que isso, ele machucou o l铆rio da minha garotinha!”

“Ah!” disse o Sr. 脡olo, “Sinto muito. Falarei com o Vento Norte quando ele chegar.” E ent茫o o fazendeiro foi para casa.

Logo depois, veio o Vento Norte.

“Meu menino,” disse 脡olo, “o fazendeiro esteve aqui, e ele me contou todo o mal que voc锚 fez.” E ent茫o o pai contou a Vento Norte a hist贸ria das ma莽茫s, do milho e do l铆rio.

“Oh, bem”, disse Vento Norte, “eu sei que fiz isso; mas n茫o era minha inten莽茫o. Eu s贸 queria me divertir um pouco com a macieira; que caiu. Foi a mesma coisa com o milho; ele se deitou antes que eu percebesse que o havia machucado. Quanto ao l铆rio, era a coisa mais linda que voc锚 j谩 viu, pai; eu s贸 o beijei quando sa铆.”

“Acredito que o que voc锚 me diz 茅 verdade, meu rapaz; mas se voc锚 n茫o pode deixar de ser t茫o grosseiro e rude quando brinca, s贸 deve sair quando o fazendeiro tiver colhido as ma莽茫s e o milho, e quando as flores tiverem sido colhidas em seguran莽a dentro de casa. Quando a neve estiver no ch茫o, voc锚 e Jack Frost podem se divertir juntos.”


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